FACILIDADES E DIFICULDADES DA COOPERAÇÃO PARA INOVAÇÃO: UMA ANÁLISE DOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS QUE INTEGRAM A ROTA CERVEJEIRA EM SANTA CATARINA

Resumen

O termo inovação tem sido cada vez mais utilizado para descrever o comportamento no setor do turismo, sendo que, a cooperação se apresenta como uma alternativa para as empresas sobreviverem no mercado. O objetivo desse estudo é identificar as facilidades e dificuldades da cooperação para inovação dos empreendimentos turísticos que integram a Rota Vale da Cerveja (RTVC) em Santa Catarina. Como procedimentos metodológicos optou-se por uma abordagem de pesquisa qualitativa e quantitativa, com pesquisas dos tipos descritiva e exploratória. Os dados foram coletados por meio de entrevistas através de um questionário, com os oito responsáveis dos empreendimentos turísticos que integram a rota. Para a análise e interpretação dos dados, utilizou-se a técnica análise de conteúdo proposta por Bardin e os softwares Microsoft® Excel™ e IRAMUTEQ. As informações coletadas foram tabuladas e as respostas apresentadas no formato de quadros e tabelas. Como os principais resultados destacam-se que, os relacionamentos cooperativos possibilitam diversas alternativas para as empresas, que se estivem sozinhas levariam mais tempo para conseguir. Essas relações associadas a uma rota e a inovação, torna-se um indicador importante para a competitividade das empresas no mercado, considerando-se que as interações entre diferentes atores desempenham função-chave no desenvolvimento inovativo.

 

Biografía del autor/a

Morgana Secchi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui Bacharel em Administração (2015), MBA em Gestão Estratégica e Inovação de Negócios (2017), Mestrado em Administração na linha de pesquisa Competitividade e Marketing (2020) pela Universidade de Passo Fundo (UPF). É Doutoranda em Agronegócios (2021) no Programa de Pós Graduação em Agronegócios na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAgronegócios/UFRGS). Desenvolve pesquisas na linha da Administração, Turismo e Agronegócio.

Ana Claudia Machado Padilha, Universidade de Passo Fundo

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade de Passo Fundo (1995), Mestrado em Agronegócios (2003), Doutorado em Agronegócios (2009) e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). É pesquisador e professora Titular II na Universidade de Passo Fundo (UPF), lecionando nos cursos de Administração, Agronegócios e Mestrado em Administração (PPGAdm). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em estratégias organizacionais, capacidade absortiva e inovação no campo do agronegócio e turismo. É Membro Integrado do Comitê Científico do CiTUR - Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo, polo Politécnico de Leiria - Portugal.

Marcelino de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual de Londrina (1986), mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria (1993) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2000). É professor titular do Departamento de Economia e Relações Internacionais e dos Programas de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural e de Agronegócio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Citas

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Publicado
2022-09-12
Sección
Artigos