RELAÇÃO ENTRE O PREÇO DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS COM O USO DO ENSEMBLE EMPIRICAL MODE DECOMPOSITION
Resumo
O objetivo deste trabalho, é analisar a relação entre o preço do petróleo dos tipos West Texas Intermediate (WTI) e Brent, e seus derivados (propano, gasolina e diesel) durante o período de 04 de janeiro de 2010 à 25 de abril de 2016. As séries temporais foram obtidas à junto a divisão de pesquisa do Federal Reserve Bank of St. Louis (2016) e analisadas a partir do Ensemble Empirical Mode Decomposition proposto por Wu e Huang (2004) onde foram decompostas em sete modos intrínsecos independentes e um resíduo, e reagrupadas em séries de alta e baixa frequência, e uma série de tendência. Posteriormente, foi empregada uma análise de correlação para verificar a força de associação entre os preços do petróleo bruto e seus derivados. Os principais resultados sugerem que os preços do petróleo dos tipos WTI e Brent e seus derivados são principalmente compostos pela série de tendência, e que o preço do propano é o que menos se relaciona com os preços do petróleo.
Referências
Agnolucci, P. (2009). Volatility in crude oil futures: A comparison of the predictive ability of GARCH and implied volatility models. Energy Economics, 31(2), p. 316-321.
Almeira, E., Oliveira, P., & Losekann, L. (2015). Impactos da contenção dos preços de combustíveis no Brasil e opções de mecanismos de precificação. Brazilian Journal of Political Economy, 35(3), p. 531-556.
Apergis, N., & Miller, S. (2009). Do structural oil-market shocks affect stock price? Energy Economics, 31(4), p. 569-575.
Arouri, M., & Rault, C. (2011). Oil price and stock markets in GCC countries: empirical evidence from panel analysis. International Journal of Finance and Economics, 17(3), p. 242-253.
Arouri, M., & Rault, C. (2012). Oil prices and stock markets in GCC countries: empirical evidence from panel analysis. International Journal of Finance and Economics, 17(3), p. 242-253.
Bagchi, B. . (2017). Volatility spillovers between crude oil price and stock markets: evidence from BRIC countries. International Journal of Emerging Markets, 12(2), p. 352-365.
Banikhalid, H. (2017). The impact of Oil price on the G7's inflation rate: an econometric study for the period (1986-2016). International Journal of Economics and Finance, 9(6), p. 1916-9728.
Basher, S., Haug, A., & Sadorsky, P. (2012). Oil prices, exchange rates and emerging stock markets. Energy Economics, 34, p. 227–240.
Bechmeier, L., & Griffin, J. (2003). New evidence on asymmetric gasoline price. Review of Economics and Statistics, 85(3), p. 772-776.
Borenstein, S., Cameron, C., & Gilbert, R. (1997). Do Gasoline Prices Respond Asymmetrically to Crude Oil Price Changes? The Quarterly Journal of Economics, 112, p. 305-339.
Chen, L.-H., Finney, M., & Lai, K. (2005). A threshold cointegration analysis of asymmetric price transmission from crude oil to gasoline prices. Economics Letters, 89(2), p. 233-239.
Ciner, C. (2001). Energy shocks and financial markets: Nonlinear linkages. Studies in Nonlinear Dynamics and Econometrics, 5(3), p. 203-212.
Ding, H., King, H.-G., & Park, S. (2016). Crude Oil and Stock Markets: Causal Relationships in Tails? Energy Economics, 59, p. 58-69.
Federal Reserve Bank of St. Louis. (2016). Economic Research. Acesso em 3 de julho de 2016, disponível em Federal Reserve Bank of St. Louis: https://fred.stlouisfed.org/series/DCOILWTICO
Hair, J., William, B., Babin, B., & Anderson, R. (2009). Análise multivariada de dados (6ª ed.). Porto Alegre: Bookman.
Hamilton, J. (1983). Oil and the macroeconomy since World War II. The Journal of Political Economy, 91(2), p. 228-2248.
Hamilton, J. (2003). What is an oil shock. Journal of Econometrics, 113(2), p. 363-398.
Hartley, P., Medlock , K., & Rosthal, J. (2008). The Relationship of Natural Gas to Oil Prices. The Energy Journal, 29(3), p. 47-65.
Honarvar, A. (2009). Asymmetry in retail gasoline and crude oil price movements in the United States: an application of hidden cointegration technique. Energy Economics, 31, p. 395-402.
Hou, A., & Suardi, S. (2012). A nonparametric GARCH model of crude oil price return volatility. Energy Economics, 34(2), p. 618-626.
Huang, N. E., Shen, Z., & Long, S. R. (1998). The empirical mode decomposition and the Hilbert spectrum for nonlinear and nonstationary. Process of the Royal Society of London, 903-995.
Huang, N., Shen, Z., Long, S., Wu, M., Shih, H., Zheng, Q., Liu, H. (1998). The empirical mode decomposition and the Hilbert spectrum for nonlinear and nonstationary time series analysis. Proceedings of the Royal Society a Mathematical, Physical and Engineering Sciences, p. 903-995.
Jones, C., & Kaul, G. (1996). Oil and the stock markets. The Journal of Finance, 51(2), p. 463-491.
Kang, S., Kang, S., & Yoon, S. (2009). Forecasting volatility of crude oil markets. Energy Economics, 31(1), p. 119-125.
Lahiani, A., Miloudi, A., Benkraiem, R., & Shahbaz, M. (2017). Another look on the relationships between oil prices and energy prices. Energy Policy, 102, p. 318–331.
Latif, M., & Herawati, S. (2016). The application of eemd and neural network based on polak-ribiére conjugate gradient algorithm for crude oil prices forecasting. MATEC web of conferences, 58.
Lee, C.-G., & Zeng, J.-H. (2011). The impact of oil price shock on stock market activities: asymmetric effect with quatile regression. Mathematics and Computer in Simulation, 81(9), p. 1910-1920.
Liu, M.-H., Margaritis, D., & Tourani-Rad, A. (2010). Is there an asymmetry in the response of diesel and petrol. Prices to crude oil price changes? Evidence from New Zeland. Energy Economics, 32, p. 926-932.
Naifar, N., & Dohaiman, M. (2013). Nonlinear analysis among crude oil prices, stock markets' return and macroeconomic variables. International Review of Economics and Finance, 27, p. 416-431.
Park, J., & Ratti, R. (2008). Oil price shocks and stock markets in the US and 13 European countries. Energy Economics, 30(5), p. 2587-2608.
Rahman, S. (2016). Another perspective on gasoline price responses to crude oil price changes. Energy Economics, 55, p. 10-18.
Rotemberg, J., & Woodford, M. (1996). Imperfect competition and the effects of energy price increases on economic activity. Journal of Money, Credit and Banking, 28(4), p. 550-577.
Sadorski, P. (1999). Oil price shocks and stock market activity. Energy Economics, 21(5), p. 449-469.
Sathler, M., & Tolmasquim, M. (2001). A formação de preços dos derivados de petróleo no Brasil. Revista Brasileira de Energia, 8(1), p. 1-15.
Sauter, R., & Awerbuch, S. (2003). Oil price volatility and economic activity: a survey and literature review. IEA Research Paper.
Silva, B. (2011). Relações entre o preço internacional do petróleo e as ações da petrobrás. 2011. 127 f. Dissertação - Mestrado em Ciências Contábeis - Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB, UFPB e UFRN.
Silva, N., & Ferraro, M. (2017). A crise na indústria petrolífera brasileira e seus impactos nos indicadores macroeconômicos. Revista Brasileira de Energia, 23(1), p. 7-23.
Stevens, P. (1995). The determination of oil prices 1945-1995. Energy Policy, 23(10), p. 861-870.
Tsai, I.-C. (2012). The relationship between stock price index and exchange rate in Asian markets: A quantile regression approach. Journal of International Financial Markets, Institutions & Money, 22, p. 609– 621.
Vilar, J., & Joutz, F. (2006). The Relationship between Crude Oil and Natural Gas Prices. Energy Information Administration, Washington D.C.
Wu, Z., & Huang, N. (2009). Ensemble empirical mode decomposition: a noise-assisted data analysis method. Advances in Adaptive Data Analysis, 1(1), p. 1 - 41.
Yu, L., Wang, Z., & Tang, L. (2015). A decomposition–ensemble model with data-characteristic-driven reconstruction for crude oil price forecasting. Applied Energy, 156, p. 251-267.
Zhang, L., Yu, L., Wang, S., & Lai, K. (2009). Estimating the impact of extreme events on crude oil price: An EMD-based event analysis method. Energy Economics, 31(5), p. 768-778.
Zhang, X., Lai, K., & Wang, S. (2008). A new approach for crude oil price analysis based on Empirical. Energy Economics, 30, p. 905-918.
POLÍTICA DE DIREITOS AUTORAIS E CONFLITO DE INTERESSES
A Revista Desafio Online (DOn) baseia suas políticas éticas e normas nas diretrizes apresentadas pelo Comimittee on Publication Ethics – COPE (https://publicationethics.org/), em razão de seu compromisso com a qualidade editorial e ética científica.
Dever dos editores e equipe editorial:
- Decidir quais serão os artigos avaliados, baseados em sua qualidade, relevância acadêmica, conteúdo e adequação às diretrizes de submissão, sem discriminar, nenhum autor, por gênero, sexo, raça, orientação sexual, pensamento político, afiliação institucional, religião, naturalidade, nacionalidade, identidade étnico-cultural, ou outra forma de distinção social.
- Decidir e se responsabilizar pelos trabalhos que serão publicados (editor-chefe) seguindo as normas da política editorial, bem como os requisitos legais em vigor, no que se refere ao plágio, violação de direitos autorais e difamação.
- Não divulgar dados dos trabalhos além dos autores, pareceristas e membros do conselho editorial, zelando pela confidencialidade das informações.
- Não utilizar, ou se apropriar, do conteúdo original dos trabalhos submetidos, ainda não publicados.
- Não acompanhar o processo editorial do artigo em caso de existência de conflitos de interesses.
- Garantir que as submissões passem pelo processo de revisão duplo-cega (double-blind), sendo avaliado por, no mínimo, dois pareceristas.
- Atender aos princípios de boas práticas e transparência, averiguando condutas contrárias a estes, apresentando providências adequadas.
Dever dos pareceristas ad hoc:
- Auxiliar o corpo editorial, e os autores, no que tange a escolha das decisões editoriais, realizando a revisão sem qualquer tipo de distinção política, cultural, ou social, dos autores.
- Cumprir o prazo de resposta e data limite da avaliação, comunicando os editores nos casos de impossibilidade de realizar o trabalho.
- Abster-se de realizar a avaliação quando pouco capacitados ou não aptos, sobre o conteúdo do artigo. O declínio também deve ocorrer, na existência de qualquer conflito de interesses existente, por parte do avaliador.
- Respeitar o sigilo dos arquivos recebidos, sem que sejam divulgados, expostos ou conversados os conteúdos dos artigos, sem a permissão do editor-chefe, existindo a necessidade. O conteúdo dos trabalhos não deve ser utilizado para benefício próprio.
- Seguir os critérios de avaliação estipulados nas diretrizes, recomendando ajustes e melhorias, sem nunca realizar críticas ou ataques pessoais aos autores.
- Indicar referências de materiais adicionais que sejam pertinentes ao tema.
- Comunicar, aos editores, a existência de publicações anteriores, do mesmo trabalho.
- Os revisores serão incluídos na lista de pareceristas da Revista Desafio Online (DOn). Havendo a solicitação, eles podem receber uma Declaração de Avaliação formal, do Editor-Chefe. Para isso devem informar o nome completo e CPF, por e-mail.
Dever dos autores:
- Apresentar relatos precisos das submissões, com detalhes e referências necessárias à replicação, por terceiros. Dados implícitos devem ser precisamente apresentados, no artigo. Afirmações propositalmente incorretas, ou deturpadas, são tidas como má conduta ética, sendo inadmissíveis.
- Responsabilizar-se pela elaboração do material submetido, devendo o mesmo ser original, resguardando a autenticidade do conteúdo.
- Informar, através de citações adequadas, fontes de ideias e informações derivadas de outros trabalhos, evidenciando-as nas referências. A apropriação indevida de informações e trechos de trabalhos anteriormente publicados, sem a citação da fonte, se caracteriza como plágio e, nesses casos, o periódico se reserva o direito de rejeitar o trabalho, considerando tal prática antiética e inadmissível.
- Não submeter trabalhos que possuam, de forma substancial, a mesma investigação, para outros periódicos, ou mesmo que já tenha sido, anteriormente, publicado. Trabalhos publicados, anteriormente, em congressos serão aceitos para publicação apenas em caso de parcerias Fast Track com o evento. Artigos derivados de trabalhos de conclusão de curso, dissertações ou teses serão aceitos apenas mediante a inexistência de publicações em outros periódicos ou eventos, devendo, o autor principal, se responsabilizar pela indicação de outras autorias. A Revista Desafio Online respeita o prazo de 12 meses entre publicações de um mesmo autor.
- Atribuir a autoria do trabalho apenas àqueles que fizeram contribuições significativas em sua elaboração, sendo estes indicados como coautores, pelo autor principal, se responsabilizando, integralmente, pelo conteúdo. O autor principal deve fornecer os contatos de e-mails dos envolvidos, e certificar-se de que todos aprovaram a versão final do trabalho, consentindo com sua submissão.
- Declarar qualquer forma existente de conflitos de interesses, bem como apresentar toda e qualquer fonte de auxílio financeiro existente.
- Colaborar, com os editores, quanto à correção e atualização do seu artigo, através de erratas, ao identificar erros ou informações imprecisa que seja relevante na publicação.
- Atentar às decisões editoriais, e ao processo de avaliação e revisão, atendendo, o mais rápido possível, as requisições, mantendo seus dados cadastrados atualizados. Pede-se que as adequações sejam realizadas em até 30 dias, considerando o reenvio dos trabalhos.
- Disponibilizar, caso solicitado, os dados brutos da pesquisa, juntamente com o artigo, para revisão editorial. Os dados utilizados devem se manter acessíveis por, pelo menos, 10 anos após a publicação, considerando a proteção da confidencialidade dos autores, bem como os direitos jurídicos relacionados aos dados.
Arquivamento
A Revista Desafio Online utiliza o sistema LOCKSS. Este é um software livre desenvolvido pela Biblioteca da Universidade de Stanford, que permite preservar revistas online escolhidas ao sondar as páginas das mesmas por conteúdo recém publicado e arquivando-o. Cada arquivo é continuamente validado contra cópias de outras bibliotecas. Caso o conteúdo esteja corrompido ou perdido, as cópias são usadas para restauração.
ÉTICA E ANTIPLÁGIO
Os trabalhos submetidos à Revista Desafio Online (DOn) passarão por software detector de plágio (CopySpider), a qualquer momento, durante o processo editorial. Trabalhos que apresentem mais de 5% de similaridade com outras publicações não serão aceitos, de modo que tais submissões podem ser rejeitadas a qualquer momento, no processo editorial.
Os autores transferem todos os direitos autorais do artigo para a Revista Desafio Online. Qualquer reprodução, total ou parcial, em meios impressos ou eletrônicos, deverá ser solicitada por meio de autorização. A reprodução, caso autorizada, fará constar o competente registro e agradecimento à Revista.
Todos os artigos publicados, online e de livre acesso aos leitores, tem licença Creative Commons, de atribuição, uso não comercial e compartilhamento por ela.
As obras deste site estão licenciadas sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil
PUBLICAÇÕES DA EQUIPE EDITORIAL
Não é permitida a submissão de trabalhos pelo editor-chefe e coeditores do periódico, garantindo a imparcialidade no processo editorial.