REFLETIONS ABOUT COLLABORATIVE GOVERNANCE TARGET, AS LONG AS DIALOGUES BETWEEN STAKEHOLDERS: A DRIVER TO SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS

Keywords: Governance, Perverse problems, Sustainability, Climate change, Consumption and sustainable production, Stakeholders.

Abstract

Global society is face to complex challenges to solve or to reduce wicked problems. This theorical essay aims to analyze collaborative governance at highlighted by the dialogues between stakeholders as a cooperation mechanism. The scope of this study is about the complex problems regarding to the SDG 12 towards to consumption and production responsibilities and SDG 13 pointed to actions against global climate change. To goal the objective, advanced searches used the Science Direct, SCOPUS and Web of Science as well. The main keywords were: "governance collaborative", "dialogue" and "sustainable development". As a result, a several proposals were collected driven to guide about collaboration mechanisms to Agenda 2030. It was understood that to overcome perverse and complex problems, such as SDG 12 and SDG 13, collaborative governance can be considered as an essential mechanism to enhance the sustainable goals. The findings also allow to understand, through a more critical reflection, that collaborative governance is strengthened by the partnership between the actors as long as there are continuous dialogues between stakeholders, as it enhances an intensive engagement, whether these dialogues take place in local, regional or global scale to achieve the 169 goals distributed around 17 Sustainable Development Goals.

Author Biography

Paula da Silva Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Aluna do Curso de Doutorado em Administração, na área de concentração em agronegócios com ênfase na linha de pesquisa Competitividade no Agronegócio (2017-2020); Mestre em Administração, na área de concentração em Gestão de Agronegócio e seus Aspectos Socioambientais (2015-2017), ambos pelo Programa de Pós- Graduação em Administração, da Escola de Administração e Negócios, da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PPGAD/ESAN/UFMS). Graduada em Administração (2011-2014), pela ESAN/UFMS. Integrante dos Grupos de Pesquisas "Dinâmica Evolutiva das Organizações Humanas", "Sustentabilidade dos Agronegócios" e "Núcleo de Pesquisa e Estudos em Controle Gerencial", todos validados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tem experiência científica em pesquisas com os temas que envolvem os aspectos da Administração de Empresas, Nova Economia Institucional, Teoria e Diálogos dos Stakeholders, Sustentabilidade e Competitividade. Atuou na iniciativa privada, nos cargos de administrativo financeiro e econômico e, em seguida, como analista de contratação e negociação de ativos.

References

Andriof, J. (2017). Patterns of stakeholder partnership building. In Perspectives on corporate citizenship (pp. 215-238). Routledge.

Ansell, C., & Torfing, J. (2015). How does collaborative governance scale?. Policy & Politics, 43(3), 315-329.

Ansell, C., & Gash, A. (2008). Collaborative governance in theory and practice. Journal of public administration research and theory, 18(4), 543-571.

Arfaoui, N., Le Bas, C., Vernier, M. F., & Vo, L. C. (2022). How do governance arrangements matter in the circular economy? Lessons from five methanation projects based on the social-ecological system framework. Ecological Economics, 197, 107414.

Azevedo, D. B. D. (2010). Diálogos entre stakeholders em redes de organizações de agronegócios na busca da mitigação dos efeitos da mudança climática: o caso do Instituto do Agronegócio responsável-ARES. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/24508

Bailey, I., Gouldson, A., & Newell, P. (2011). Ecological modernisation and the governance of carbon: a critical analysis. Antipode, 43(3), 682-703.

Baldwin, E., Rountree, V., & Jock, J. (2018). Distributed resources and distributed governance: Stakeholder participation in demand side management governance. Energy Research & Social Science, 39, 37-45.

Bartz, C. R. F., Turcato, J. C., & Baggio, D. K. (2019). Governança colaborativa: um estudo bibliométrico e conceitual da última década de publicações. DRd-Desenvolvimento Regional em debate, 9, 800-817.

Berlinck, C. N., Caldas, A. L. R., Monteiro, A. H. R., & Saito, C. H. (2003). Contribuição da educação ambiental na explicitação e resolução de conflitos em torno dos recursos hídricos. Ambiente & Educação, 8(1), 117-129.

Bodin, Ö. (2017). Collaborative environmental governance: achieving collective action in social-ecological systems. Science, 357(6352).

Bourne, L., & Walker, D. H. (2006). Visualizing stakeholder influence—Two Australian examples. Project Management Journal, 37(1), 5-21.

Breda, A. S., Albertini, I., Colares-Santos, L., & Endo, G. Y. (2021). Estrutura de governança: análise na cadeia de suprimentos de batata-doce. Desafio Online, 9(3).

Bryson, J. M., Crosby, B. C., & Stone, M. M. (2015). Designing and implementing cross‐sector collaborations: Needed and challenging. Public administration review, 75(5), 647-663.

Caleman, S. M. de Q, Sproesser, R. L., & Zylberstajn, D. (2008). Custos de mensuração e governança no agronegócio: um estudo de casos múltiplos no Sistema Agroindustrial da carne bovina. Organizações Rurais & Agroindustriais, 10(3).

Carroll, A. B. (1989). 1993. Business and Society. Ethics and Stakeholder Management. Cincinnati, South-Western Publishing.

Cheney, G., & Dionisopoulos, G. N. (2017). Public relations? No, relations with publics: A rhetorical–organizational approach to contemporary corporate communications. In Public relations theory (pp. 135-157). Routledge.

Crane, A., & Livesey, S. (2017). Are you talking to me?: Stakeholder communication and the risks and rewards of dialogue. In Unfolding stakeholder thinking 2 (pp. 39-52). Routledge.

Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2021). Projeto de pesquisa-: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Penso Editora.

Davies, A. L., & White, R. M. (2012). Collaboration in natural resource governance: reconciling stakeholder expectations in deer management in Scotland. Journal of environmental management, 112, 160-169.

Djosetro, M., & Behagel, J. H. (2020). Building local support for a coastal protected area: Collaborative governance in the Bigi Pan Multiple Use Management Area of Suriname. Marine Policy, 112, 103746.

Elkington, J. (1997). The triple bottom line. Environmental management: Readings and cases, 2, 49-66.

Foster-Fishman, P. G., Berkowitz, S. L., Lounsbury, D. W., Jacobson, S., & Allen, N. A. (2001). Building collaborative capacity in community coalitions: A review and integrative framework. American journal of community psychology, 29(2), 241-261.

Frantzeskaki, N., & Kabisch, N. (2016). Designing a knowledge co-production operating space for urban environmental governance - Lessons from Rotterdam, Netherlands and Berlin, Germany. Environmental Science & Policy, 62, 90-98.

Freeman, R. E., & McVea, J. (2001). A stakeholder approach to strategic management. The Blackwell handbook of strategic management, 189-207.

Freeman, R. E. (1984); Strategic management: a stakeholder approach. Boston: Pitman.

Freeman, R., & Yearworth, M. (2017). Climate change and cities: problem structuring methods and critical perspectives on low-carbon districts. Energy research & social science, 25, 48-64.

GIL, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (6ª ed.). São Paulo: Atlas.

Grolin, J. (1998). Corporate legitimacy in risk society: The case of Brent Spar. Business Strategy and the Environment, 7(4), 213-222.

Grunig, J. E., & White, J. (2013). The effect of worldviews on public relations theory and practice. In Excellence in public relations and communication management (pp. 31-64). Routledge.

Head, B. W., & Alford, J. (2015). Wicked problems: Implications for public policy and management. Administration & society, 47(6), 711-739.

Hemmati, M. (2012). Multi-stakeholder processes for governance and sustainability: beyond deadlock and conflict. Routledge.

Innes, J. E., & Booher, D. E. (2003). Collaborative policymaking: governance through dialogue. Deliberative policy analysis: Understanding governance in the network society, 33-59.

Japiassu, H. (1976). Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago editora.

Jesus-Lopes, J. C., Maciel, W. R. E., & Casagranda, Y. G. (2022). Check-list dos elementos constituintes dos delineamentos das pesquisas científicas. Desafio Online, 10(1).

Johnston, E. W., Hicks, D., Nan, N., & Auer, J. C. (2010). Managing the inclusion process in collaborative governance. Journal of Public Administration Research and Theory, 21(4), 699-721.

Kim, K., Kim, S., & Park, C. Y. (2020). Food Security in Asia and the Pacific amid the COVID-19 Pandemic. (ADB Brief) No. 139.

Klasche, B. (2021). After COVID-19: What can we learn about wicked problem governance?. Social Sciences & Humanities Open, 4(1), 100173.

Lavall, T. P., & Olsson, G. (2019). Governança Global e o Desenvolvimento na sua Pluridimensionalidade: um olhar sobre a Agenda 2030 das Nações Unidas. Direito e Desenvolvimento, 10(1), 51-64.

Long, F. J., & Arnold, M. B. (1995). The power of environmental partnerships. Harcourt College Pub.

Marconi, M. D. A., & Lakatos, E. M. (2018). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados (8a ed.). São Paulo: Atlas.

Mazurkiewicz, P. (2005). Corporate self-regulation and multi-stakeholder dialogue. In The handbook of environmental voluntary agreements (pp. 31-45). Netherlands: Springer.

Meneghetti, F. K. (2011). O que é um ensaio-teórico?. Revista de administração contemporânea, 15, 320-332.

Nardes, A., Altounian, C. S., & Vieira, L. A. G. (2018). Governança Pública: o desafio do Brasil. Belo Horizonte: Editora Fórum.

Newman, J., Barnes, M., Sullivan, H., & Knops, A. (2004). Public participation and collaborative governance. Journal of Social Policy, 33(2), 203-223.

Organização das Nações Unidas - ONU (2015). Objetivos do desenvolvimento sustentável. Conferências das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro.

Otto, H. R., & de Jesus Lopes, J. C. (2021). Mitigation of CH4 emissions in sanitary landfills: An efficient technological arrangement to reduce Greenhouse gas emission. Ciência e Natura, 43, 90.

Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Aquecimento Global de 1,5°C - Relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre os impactos do aquecimento global de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e respectivas trajetórias de emissão de gases de efeito estufa, no contexto do fortalecimento da resposta global à ameaça da mudança do clima, do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza. 2019. Disponível em: https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2019/07/SPM-Portuguese-version.pdf

Pedrosa, L. M., Hoshide, A. K., de Abreu, D. C., Molossi, L., & Couto, E. G. (2021). Financial transition and costs of sustainable agricultural intensification practices on a beef cattle and crop farm in Brazil's Amazon. Renewable Agriculture and Food Systems, 36(1), 26-37.

Peters, B. G. (2013). O que é Governança?. Revista do TCU, (127), 28-33.

Philippi Junior, A., & Galvão Junior, A. D. C. (2012). Gestão do saneamento básico: abastecimento de água e esgotamento sanitário. Barueri: Manole.

Prefeitura Municipal de Santos – PMS (2021). Secretaria de Governo (SEGOV). Departamento de Articulação – Secretaria Municipal de Governo da Prefeitura Municipal de Santos. Consolidação - Agenda 2030 DEARTI/SEGOV – Conselho 3° Módulo Diálogo Sustentável. Disponível em: https://www.santos.sp.gov.br/static/files_www/conselhos/consolidacao_dos_grupos_-_finalizado1.pdf

Purdy, J. M. (2012). Framework for assessing power in collaborative governance processes. Public Administration Review, 72(3), 409-417.

Rice, W. S. (2022). Exploring common dialectical tensions constraining collaborative communication required for post-2020 conservation. Journal of Environmental Management, 316, 115187.

Rigolot, C., De Voil, P., Douxchamps, S., Prestwidge, D., Van Wijk, M., Thornton, P. K., & Herrero, M. (2017). Interactions between intervention packages, climatic risk, climate change and food security in mixed crop–livestock systems in Burkina Faso. Agricultural Systems, 151, 217-224.

Rittel, H. W., & Webber, M. M. (1973). Dilemmas in a general theory of planning. Policy sciences, 4(2), 155-169.

Rondeau, A. (1996). A gestão dos conflitos nas organizações. In: Chanlat, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas, 3, 205-225.

Sachs, I. (2002). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora Garamond.

Sachs, Jeffrey D. (2017). The Age of Sustainable Development. New York: Columbia University Press.

Sant’Anna, L. T., Alcântara, V. D. C., Pereira, J. R., Cappelle, M. C. A., & Tonelli, D. F. (2019). Aproximações entre governança colaborativa e ação comunicativa: uma proposta analítica de estudo. Revista de Administração Pública, 53, 821-837.

Sedlacek, S., Tötzer, T., & Lund-Durlacher, D. (2020). Collaborative governance in energy regions–Experiences from an Austrian region. Journal of Cleaner Production, 256, 120256.

Silva Filho, W., da Silva, F. F., de Jesus Lopes, J. C., & da Silva Santos, P. (2017). A produção dos resíduos sólidos urbanos: os persistentes desafios socioambientais para a gestão pública. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, 10(4), 1271-1294.

Singh, S., Kumar, R., Panchal, R., & Tiwari, M. K. (2021). Impact of COVID-19 on logistics systems and disruptions in food supply chain. International Journal of Production Research, 59(7), 1993-2008.

Soares, S. V., Picolli, I. R. A., & Casagrande, J. L. (2018). Pesquisa bibliográfica, pesquisa bibliométrica, artigo de revisão e ensaio teórico em administração e contabilidade. Administração: ensino e pesquisa, 19(2), 308-339.

Souza, A. D. M. (2019). A Governança global da cooperação para o desenvolvimento e a agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030. Boletim de Economia e Política Internacional (BEPI) n. 25.

Teixeira, M. G. C., & de Moraes, I. B. (2013). O diálogo com stakeholders na teoria e na prática: análise da relação de uma empresa pública do setor industrial com seus stakeholders, para a construção de uma política de responsabilidade social. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, 6, 843-859.

United Nations Country Time – UNCT (2020). Equipe de País das Nações Unidas. Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 2020. Disponível em: https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/agenda2030-pt-br.pdf.

United Nations System Standing Committee on Nutrition - UNSCN (2020). COVID-19 pandemic: The evolving impact on how people meet the food system. Disponível em: https://www.unscn.org/en/news-events/recent-news?idnews=;2065.

Weber, E. P., & Khademian, A. M. (2008). Wicked problems, knowledge challenges, and collaborative capacity builders in network settings. Public Administration Review, 68(2), 334-349.

Welp, M., Vega-Leinert, A. C., Stoll-Kleemann, S., & Fürstenau, C. (2006). Science-based stakeholder dialogues in climate change research. In Stakeholder dialogues in natural resources management (pp. 213-240). Springer, Berlin, Heidelberg.

Published
2022-08-15
Section
Artigos