CARNE ORGÂNICA E CONVENCIONAL: UM COMPARATIVO DE CUSTOS
Resumo
A busca para melhorar os meios de produção e agregar valor a um produto tem se tornado um importante diferencial e tem sido meta organizacional de muitos produtores. Neste contexto é que está inserida a carne orgânica, a qual tenta sair do status de commodity e aspira um nicho de mercado com um poder aquisitivo maior do que a carne convencional. Assim, este estudo busca comparar a produção de carne orgânica e convencional tendo como base os custos envolvidos nos processos de produção. Dentre os achados observou-se que a carne orgânica apresenta menores custos relacionados a pastagens e nutrição, devido ao seu protocolo de criação. Com esses resultados espera-se fornecer uma perspectiva dos custos relacionados, a carne em geral seja esta orgânica ou convencional, para futuros investidores na área do agronegócio, com vistas a auxiliá-los a escolher o sistema de produção que mais convém, além de enriquecer a literatura existente.
Referências
Abpo. Associação Brasileira de Produtores Orgânicos. (2017) Memorial descritivo do protocolo carne sustentável. Recuperado em 13 de novembro de 2019 de: http://www.abpopantanalorganico.com.br/sites/default/files/arquivosbasic/Protocolo_Programa_Certificacao_CarneSustentavelPantanal_Versao%20CNA%20pdf.pdf
Araújo, M. J (2013). Fundamentos de Agronegócios. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas.
Autef, P. P. (2013). Communication Le Coût De Production Et L ’ Évolution Du Revenu En Élevage Ovin Viande Cost Of Production And Income Development In Sheep Meat. Bull. Acad. Vét. France, 166(1), p. 49–54.
Antunes, L. M.; & Ries, L. R. (1998). Gerência agropecuária: análise de resultados. Guaíba. Livraria e Editora agropecuária.
Anualpec. (2017). Anuário da pecuária brasileira. São Paulo: Instituto FNP. Recuperado em 13 de novembro de 2019.
Batalha, M. O. (2012). Gestão Agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas.
Barros, C. S., Monteiro, A. L. G., Poli, C. H. E. C., Fernandes, M. A. M., de Almeida, R., & Fernandes, S. R. (2009). Resultado econômico da produção de ovinos para carne em pasto de azevém e confinamento. Acta Scientiarum - Animal Sciences, 1 (31), p. 77–85.
Buainain, A. M; & Batalha, M. O. (2007). Cadeia Produtiva da Carne Bovina V.8. Agribusiness Series, Brasília.
Bernardino, G. (2017). A cadeia produtiva de carne bovina orgânica no Brasil: mapeamento, entraves e soluções. 2017 127f. Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS.
Bruni, A. L; & Famá, R. (2004). Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 3. ed. São Paulo: Atlas.
Callado, A. A. C. (2011). Agronegócio - 3ª Ed. São Paulo. Editora Atlas.
Cartuche, L., Pascual, M., Gómez, E. A., & Blasco, A. (2014). Economic weights in rabbit meat production. World Rabbit Sci, 22, 165–177.
Castro, C. M. (1977). A pratica da pesquisa. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil
Cobanoglu, F., Kucukyilmaz, K., Cinar, M., Bozkurt, M., Catli, A. U., & Bintas, E. (2014) Comparing the Profitability of Organic and Conventional Broiler Production. Brazilian Journal of Poultry Science, 4 (16), 403-410.
Christofari, L. F (2009). Manejo da comercialização em leilões e seus efeitos no preço de bezerros de corte. R. Bras. Zootec,1 (38), 196-203.
Corrêa, C. C.; Veloso, A. F.; Lima, B. M.; Cota, R. G.; & Figueiredo Neto, L. F (2009). Gerenciamento da pecuária de corte no Brasil: cria, recria e engorda de bovinos a pasto. Recuperado em 13 de novembro 2019 em:
Davis, J. H.; & Goldberg, R. A. (1957). A concept of agribusiness. Boston: Harvard University. 136.
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (2017). Recuperado em 16 setembro 2019 em: https://www.embrapa.br.
Figueiredo, E. A. P.; & Soares, J. P. G. (2012). Sistemas orgânicos de produção animal: dimensões técnicas e econômicas. In: reunião anual da sociedade brasileira de zootecnia, 49., 2012, Brasília. Anais... Brasília, DF: SBZ.
Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2018). Recuperado em 16 setembro 2019 em: http://www.agricultura.gov.br/
Mendes, J. T. G. (2007) Agronegócio uma abordagem econômica – São Paulo, Pearson Prentice Hall.
Neves, M. F.; Zylbersztajn, D; Machado Filho, C. P.; & Bombig, R. T. (2002). Collective Actions in Networks: The Case of Beef in Brazil. In. Trienekens, J. H. & Omta, S. W. F. (ed.). Paradoxes in Food Chais and Networks. Wageningen Academic Publishers, p. 742 – 750.
Neves, D. A. L; Soares, J. P. G; & Carvalho, J. M; (2016). Produção de carne bovina orgânica: uma avaliação dos impactos socioeconômicos na região do pantanal do Brasil. Revista RAMA, 1(9), p. 71-92.
Saath, K. C. O.; & Fachinello, A. L. (2018). Crescimento da Demanda Mundial de Alimentos e Restrições do Fator Terra no Brasil. Revista RESR, 2(56), 195-212.
Silva, A. C. C. (2011). Impactos ambientais da produção orgânica animal em unidades familiares nas regiões Semiárida brasileira e Toscana-Itália. 135f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) – UFRN / UFERSA, Mossoró.
Silva, B. D., Nogueira, A. C., Brandalise, N., Beserra, V. A., & Peres, A. A. C. (2016). Tomada de decisão e análise econômico-financeira na implantação de uma estrutiocultura. Arch. Zootec, 65(250), p107-116
Silva, J. M. (2013) Análise experimental sobre o julgamento da relevância do valor justo em ativos biológicos. Dissertação FEAC – RP – USP.
Tamáš, V., & Peterková, J. (2015). Changes in the Cost Structure of Hogs Feeding In the Czech Republic. Acta Universitatis Agriculturae et Silviculturae Mendeliana e Brunensis, 4(63), p. 1387-1393.
Valle, E. R.; Andreoti, A. R.; & Thiago, R. L. S (2000) Técnicas de manejo reprodutivo em bovinos de corte Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte.
Veysset, P.; Lherm, M.; & Bébin, D. (2011). Productive, environmental and economic performances assessments of organic and conventional suckler cattle farming systems. Organic Agriculture, 1(1), p. 1-16.
POLÍTICA DE DIREITOS AUTORAIS E CONFLITO DE INTERESSES
A Revista Desafio Online (DOn) baseia suas políticas éticas e normas nas diretrizes apresentadas pelo Comimittee on Publication Ethics – COPE (https://publicationethics.org/), em razão de seu compromisso com a qualidade editorial e ética científica.
Dever dos editores e equipe editorial:
- Decidir quais serão os artigos avaliados, baseados em sua qualidade, relevância acadêmica, conteúdo e adequação às diretrizes de submissão, sem discriminar, nenhum autor, por gênero, sexo, raça, orientação sexual, pensamento político, afiliação institucional, religião, naturalidade, nacionalidade, identidade étnico-cultural, ou outra forma de distinção social.
- Decidir e se responsabilizar pelos trabalhos que serão publicados (editor-chefe) seguindo as normas da política editorial, bem como os requisitos legais em vigor, no que se refere ao plágio, violação de direitos autorais e difamação.
- Não divulgar dados dos trabalhos além dos autores, pareceristas e membros do conselho editorial, zelando pela confidencialidade das informações.
- Não utilizar, ou se apropriar, do conteúdo original dos trabalhos submetidos, ainda não publicados.
- Não acompanhar o processo editorial do artigo em caso de existência de conflitos de interesses.
- Garantir que as submissões passem pelo processo de revisão duplo-cega (double-blind), sendo avaliado por, no mínimo, dois pareceristas.
- Atender aos princípios de boas práticas e transparência, averiguando condutas contrárias a estes, apresentando providências adequadas.
Dever dos pareceristas ad hoc:
- Auxiliar o corpo editorial, e os autores, no que tange a escolha das decisões editoriais, realizando a revisão sem qualquer tipo de distinção política, cultural, ou social, dos autores.
- Cumprir o prazo de resposta e data limite da avaliação, comunicando os editores nos casos de impossibilidade de realizar o trabalho.
- Abster-se de realizar a avaliação quando pouco capacitados ou não aptos, sobre o conteúdo do artigo. O declínio também deve ocorrer, na existência de qualquer conflito de interesses existente, por parte do avaliador.
- Respeitar o sigilo dos arquivos recebidos, sem que sejam divulgados, expostos ou conversados os conteúdos dos artigos, sem a permissão do editor-chefe, existindo a necessidade. O conteúdo dos trabalhos não deve ser utilizado para benefício próprio.
- Seguir os critérios de avaliação estipulados nas diretrizes, recomendando ajustes e melhorias, sem nunca realizar críticas ou ataques pessoais aos autores.
- Indicar referências de materiais adicionais que sejam pertinentes ao tema.
- Comunicar, aos editores, a existência de publicações anteriores, do mesmo trabalho.
- Os revisores serão incluídos na lista de pareceristas da Revista Desafio Online (DOn). Havendo a solicitação, eles podem receber uma Declaração de Avaliação formal, do Editor-Chefe. Para isso devem informar o nome completo e CPF, por e-mail.
Dever dos autores:
- Apresentar relatos precisos das submissões, com detalhes e referências necessárias à replicação, por terceiros. Dados implícitos devem ser precisamente apresentados, no artigo. Afirmações propositalmente incorretas, ou deturpadas, são tidas como má conduta ética, sendo inadmissíveis.
- Responsabilizar-se pela elaboração do material submetido, devendo o mesmo ser original, resguardando a autenticidade do conteúdo.
- Informar, através de citações adequadas, fontes de ideias e informações derivadas de outros trabalhos, evidenciando-as nas referências. A apropriação indevida de informações e trechos de trabalhos anteriormente publicados, sem a citação da fonte, se caracteriza como plágio e, nesses casos, o periódico se reserva o direito de rejeitar o trabalho, considerando tal prática antiética e inadmissível.
- Não submeter trabalhos que possuam, de forma substancial, a mesma investigação, para outros periódicos, ou mesmo que já tenha sido, anteriormente, publicado. Trabalhos publicados, anteriormente, em congressos serão aceitos para publicação apenas em caso de parcerias Fast Track com o evento. Artigos derivados de trabalhos de conclusão de curso, dissertações ou teses serão aceitos apenas mediante a inexistência de publicações em outros periódicos ou eventos, devendo, o autor principal, se responsabilizar pela indicação de outras autorias. A Revista Desafio Online respeita o prazo de 12 meses entre publicações de um mesmo autor.
- Atribuir a autoria do trabalho apenas àqueles que fizeram contribuições significativas em sua elaboração, sendo estes indicados como coautores, pelo autor principal, se responsabilizando, integralmente, pelo conteúdo. O autor principal deve fornecer os contatos de e-mails dos envolvidos, e certificar-se de que todos aprovaram a versão final do trabalho, consentindo com sua submissão.
- Declarar qualquer forma existente de conflitos de interesses, bem como apresentar toda e qualquer fonte de auxílio financeiro existente.
- Colaborar, com os editores, quanto à correção e atualização do seu artigo, através de erratas, ao identificar erros ou informações imprecisa que seja relevante na publicação.
- Atentar às decisões editoriais, e ao processo de avaliação e revisão, atendendo, o mais rápido possível, as requisições, mantendo seus dados cadastrados atualizados. Pede-se que as adequações sejam realizadas em até 30 dias, considerando o reenvio dos trabalhos.
- Disponibilizar, caso solicitado, os dados brutos da pesquisa, juntamente com o artigo, para revisão editorial. Os dados utilizados devem se manter acessíveis por, pelo menos, 10 anos após a publicação, considerando a proteção da confidencialidade dos autores, bem como os direitos jurídicos relacionados aos dados.
Arquivamento
A Revista Desafio Online utiliza o sistema LOCKSS. Este é um software livre desenvolvido pela Biblioteca da Universidade de Stanford, que permite preservar revistas online escolhidas ao sondar as páginas das mesmas por conteúdo recém publicado e arquivando-o. Cada arquivo é continuamente validado contra cópias de outras bibliotecas. Caso o conteúdo esteja corrompido ou perdido, as cópias são usadas para restauração.
ÉTICA E ANTIPLÁGIO
Os trabalhos submetidos à Revista Desafio Online (DOn) passarão por software detector de plágio (CopySpider), a qualquer momento, durante o processo editorial. Trabalhos que apresentem mais de 5% de similaridade com outras publicações não serão aceitos, de modo que tais submissões podem ser rejeitadas a qualquer momento, no processo editorial.
Os autores transferem todos os direitos autorais do artigo para a Revista Desafio Online. Qualquer reprodução, total ou parcial, em meios impressos ou eletrônicos, deverá ser solicitada por meio de autorização. A reprodução, caso autorizada, fará constar o competente registro e agradecimento à Revista.
Todos os artigos publicados, online e de livre acesso aos leitores, tem licença Creative Commons, de atribuição, uso não comercial e compartilhamento por ela.
As obras deste site estão licenciadas sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil
PUBLICAÇÕES DA EQUIPE EDITORIAL
Não é permitida a submissão de trabalhos pelo editor-chefe e coeditores do periódico, garantindo a imparcialidade no processo editorial.