Indicação Geográfica Protegida: Agrega Valor ao Produto e Induz ao Desenvolvimento Regional? O Caso da Cachaça de Paraty

  • Alexandre Godinho Bertoncello Ph.D. Economia Agrícola, Líder do Grupo de pesquisa GDECOR, Professor dos Departamentos de Agronegócio, ADS e Eventos na FATEC, e Departamentos de Administração, Ciências Contábeis e Agronegócio – Unoeste
  • Kelle Fernanda Rodrigues Silva Aluna de iniciação cientifica
  • Ângela Madalena Marchizelli Godinho Professora Coordenadora do curso de Agronegócio da FATEC.
Palavras-chave: Indicação Geográfica, cachaça, Paraty, impactos econômico, desenvolvimento regional.

Resumo

Indicação Geográfica (IG) além de ser um selo distintivo que garante que um produto tem características singulares estritamente ligadas a sua região de origem, em uma ferramenta de marketing que contribui para agregar valor e diferenciar o produto. Apesar da consolidação do uso do termo na Europa, no Brasil este procedimento ainda é recente e a procura é relativamente baixa. Procuraremos com este artigo identificar quais são os possíveis motivos que explicam esta realidade. A maioria das IGs bem sucedidas no Brasil diz respeito a produtos com uma “herança cultural” europeia. Nossa investigação a priori é norteada por este ponto e busca identificar se um produto essencialmente nacional, como a cachaça, consegue abarcar o mesmo sucesso obtido pelos produtos anteriormente citados. A cachaça produzida em Paraty engloba todas as premissas de uma IG, assim sendo, buscamos identificar quais os impactos econômicos e de desenvolvimento regional, para os produtores associados e também para o município
Publicado
2016-04-06
Seção
Artigos