Perfil dos Extrativistas de Baru no Pantanal

  • Sonia Aparecida Beato Ximenes de Melo Contadora, Mestrado em Ambiente e Sistema de Produção Agrícola, Pesquisadora na Universidade do Estado de Mato Grosso
  • André Ximenes de Melo Administrador, Doutorando em Economia pela UFPE. Pesquisador de Cadeias Produtivas UNEMAT.
  • Fabricio Schwanz da Silva Engenheiro Agrícola, Doutor em Engenharia Agrícola, Pesquisador, Professor do programa de pós-graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola na UNEMAT.
Palavras-chave: atividade não-agrícola, rural, sustentabilidade.

Resumo

O presente "paper" intentou revelar o perfil socioeconômico dos agricultores familiares que desenvolvem atividade extrativista do fruto do baru. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas com formulário semiestruturado, selecionados por amostragem não probabilística, pela técnica “snowball”, no primeiro semestre de 2014. O agente, ou seja, a agente, é predominantemente do sexo feminino,com idade em média de 40 anos, são moradores da zona rural, vivem em propriedades sempre muito pequenas de no máximo 10 hectares, utiliza a colheita do baru como complementar a renda familiar. É representado por comunidades tradicionais, descendentes de índios e quilombolas. O extrativismo está presente entre as três principais fontes de renda de 82% das famílias, contribui para a permanência dos agricultores do campo, demonstrando princípios de desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável e são soldados no combate ao desmatamento.
Publicado
2015-12-01
Seção
Artigos