PRECONCEITO NO SETOR BANCÁRIO: UMA ANÁLISE DA INSERÇÃO E ASCENSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

DOI: https://doi.org/10.55028/don.v10i2.13173
Palavras-chave: Preconceito, Pessoas com deficiência, Setor bancário

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi compreender, a partir da percepção dos bancários de agências do Sul de Minas, como ocorre o preconceito contra Pessoas com deficiência (PCDs) no ambiente de trabalho. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas conduzidas por meio de um roteiro, analisados a partir da Análise de Conteúdo (AC). Utilizamos como aporte teórico as discussões sobre PCDs, trabalho e organizações e sobre preconceito e discriminação no ambiente de trabalho. Os resultados evidenciam que o preconceito ocorre na inserção e ascensão profissional de PCDs nos bancos, na associação entre PCDs, diferença e produtividade; e quanto ao cumprimento da lei de cotas. No caso da inserção, o preconceito faz com que, tanto gerentes quanto demais funcionários, desenvolvam medo e desconfiança relacionada ao trabalho de PCDs. A baixa produtividade e performance são associadas ao trabalho de PCDs e usadas como justificativa para a falta de oportunidades de ascensão profissional. Por fim, verificou-se o preconceito contra a lei de cotas, como se fosse uma “vantagem” para PCDs e não uma política para garantia de direito ao trabalho.

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Publicado
2021-11-03
Edição
v. 10 n. 2 (2022)
Seção
Artigos

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